Chiquinha Gonzaga no Globoplay: 15 Curiosidades sobre a Minissérie

Grande produção da televisão brasileira, a minissérie Chiquinha Gonzaga, de Lauro César Muniz com colaboração de Marcílio Moraes, baseada na vida da maestrina e compositora Francisca Edwiges Neves Gonzaga, retorna hoje (06/03), definitivamente no catálogo do Globoplay, plataforma de streaming da Rede Globo. Produzida e exibida pela emissora entre 12 de janeiro e 19 de março de 1999, em 38 capítulos, a minissérie dirigida por Jayme Monjardim, Luiz Armando Queiroz e Marcelo Travesso se baseou nos livros “Chiquinha Gonzaga, uma História de Vida”, de Edinha Diniz e “Chiquinha Gonzaga. Sofri e Chorei. Tive Muito Amor”, de Dalva Lazaroni de Moraes. Com uma trama belíssima, uma história contagiante e uma criteriosa produção de época, a minissérie foi um grande sucesso, agradando o público e a crítica da época. Ainda, nomes de destaque como Regina Duarte, Carlos Alberto Riccelli, Susana Vieira, Gabriela Duarte, Marcelo Novaes, Danielle Winits e Norton Nascimento, entre outros, garantiram ainda mais qualidade ao folhetim baseado em fatos reais. Por isso, vale relembrar esse grande clássico contemporâneo com os motivos para acompanha-lo novamente através da plataforma on-demand global.

Gabriela Duarte fez a fase jovem de Chiquinha Gonzaga. Trama foi um grande sucesso e marcou o retorno das minisséries de época na emissora. (Foto: CEDOC/ TV Globo)

1- Minissérie de sucesso em repercussão, audiência e crítica. O bom resultado de Chiquinha Gonzaga, uma produção de época, encorajou a Globo a investir em novelas nesse estilo. (Site Teledramaturgia)

2- As biografias “Chiquinha Gonzaga, uma História de Vida”, de Edinha Diniz, e “Chiquinha Gonzaga, Sofri e Chorei. Tive Muito Amor”, de Dalva Lazaroni, serviram como inspiração para as situações vivenciadas na minissérie. Contudo, devido ao descumprimento do contrato que previa a menção à obra nos episódios da minissérie no segundo livro citado de Dalva Lazaroni, a TV Globo foi condenada em 2018 a indenizar os herdeiros da autora.

3- Chiquinha Gonzaga marcou o retorno das obras de época na TV Globo e o regresso do diretor Jayme Monjardim, ausente do canal por volta de 11 anos.

4- O maquiador David Dupuis foi contratado direto dos estúdios de Hollywood. O profissional foi responsável pela transformação de Regina Duarte, naquele momento com 52 anos, em uma idosa de 87 anos. Assim, ele fez a aplicação de uma máscara de silicone que se assemelhavam ao envelhecimento. A maquiagem da personagem levava aproximadamente cinco horas para ser terminada.

5- A cidade cenográfica, projetada na Central Globo de Produção, reformulou parte do Rio antigo, como a Rua do Ouvidor, uma pracinha de época, além do prédio do teatro Alcazar Lírico e uma casa de chá.

6- A direção de arte da minissérie buscou restaurar, em detalhes, os objetos de época em cena. Para que a cidade fosse apresentada de 1863 a 1935, particularidades como a alteração nos transportes, o começo da luz elétrica e as tendências que fizeram parte da época foram retratadas.

7- O maestro Marcus Vianna compôs em particular para a minissérie a obra “Sinfonia de um Novo Século”, tema central da trama.

8- Nas cenas onde a Guerra do Paraguai é mostrada, armas foram alugadas de colecionadores, e alguns canhões foram produzidos em fibra, para amparar a manipulação e transporte, uma vez que os originais possuem uma carga de mais de duas toneladas. A pesquisa teve como suportes materiais que estavam no Arquivo Nacional, na Biblioteca Nacional, no Museu de Nacional Belas-Artes, no Museu da Marinha e na Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro.

Regina Duarte interpretou a fase madura de Chiquinha Gonzaga e em sua velhice. A maquiagem utilizada a fez se tornar uma senhora de 87 anos (Na época, Regina Duarte tinha somente 52). (Foto: CEDOC/ TV Globo)

9- Cada capítulo da minissérie acabava com algum astro da MPB interpretando uma canção da trilha sonora de Chiquinha Gonzaga.

10- Danielle Winits fez, pela segunda vez, Susana Vieira jovem. A primeira ocorreu durante a novela A Próxima Vítima (1995).

11- A dupla Lauro César Muniz e Jayme Monjardim foi repetida no ano posterior (2000), em outra minissérie, Aquarela do Brasil. Dessa vez, no entanto, não houve o mesmo resultado.

12- Início na Globo dos atores Marcelo Várzea, Tânia Bondezan e Haroldo Costa. Também foi o primeiro desempenho em televisão da atriz e cantora Gottsha.

13- Chiquinha Gonzaga foi comercializada para vários países como Chile, Costa do Marfim, Equador, França, Honduras, Polônia, Portugal, República Dominicana, Rússia, Venezuela e Vietnã.

14- A minissérie foi reprisada na Faixa Comentada do Canal Futura entre 30 de junho e 20 de agosto de 2008, em 38 capítulos. Também através do Viva (canal de TV por assinatura pertencente à Rede Globo) em três oportunidades: de 25 de novembro de 2010 a 17 de janeiro 2011; de 02 de julho a 22 de agosto de 2012; e de 06 de abril a 27 de maio de 2022.

Marcello Novaes (Jacinto) e Gabriela Duarte (Chiquinha Gonzaga) protagonizaram a minissérie escrita e adaptada por Lauro César Muniz. Produção de sucesso retorna hoje no Globoplay. (Foto: CEDOC/ TV Globo)

15- A minissérie foi lançada em DVD em 2008.

Fontes: Sites Memória Globo e Teledramaturgia.

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