Os Flops que Amamos: Esperança (2002)

A novela Esperança, de Benedito Ruy Barbosa, começava há dezenove anos como uma trama sobre imigração italiana, com vários amores proibidos e disputas de terras, assim como outras obras do autor. Produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 20 horas, de 17 de junho de 2002 a 15 de fevereiro de 2003 em 209 capítulos, a novela escrita por Benedito e Walcyr Carrasco posteriormente, seria uma continuação de Terra Nostra (1999), mas a ideia não vingou e o autor criou outra trama mas com a mesma temática da imigração como tema central. Infelizmente, dessa vez, o folhetim não conquistou o sucesso esperado e amargou uma das piores audiências do horário nobre nos anos 2000. Apesar disso, há uma parcela do público que gostou da novela e deseja rever a história centrada no amor entre Toni (Reynaldo Gianecchini) e Maria (Priscila Fantin). Assim, vale relembrar o enredo, bastidores e curiosidades desta produção irregular mas com ótima reconstituição de época e direção segura de Luiz Fernando Carvalho.

Há 17 anos, novela Esperança teve doença de autor, acidente e morte no  elenco · Notícias da TV
Reynaldo Gianecchini (Toni) e Priscila Fantin (Maria) em cena de bastidores de “Esperança”, novela irregular exibida pela Rede Globo entre 2002 e 2003. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Sinopse

A trama tem seu início no ano de 1930 em Civita, interior da Itália. Toni (Reynaldo Gianecchini) é um moço trabalhador, filho de Genaro (Raul Cortez) e Rosa (Eva Wilma). Apaixonado por Maria (Priscila Fantin), o jovem é proibido pelo viúvo Giuliano (Antônio Fagundes) de viver um romance com ela, somente por ser de uma família pobre. Então, aproveitando a intensa imigração e a promessa de trabalho abundante, o casal planeja fugir para o Brasil, mas são impedidos por Giuliano. Com isso, Toni embarcou sozinho, mas prometeu retornar em breve para buscar sua amada. Posteriormente, ao descobrir que está gravida, Maria é obrigada a se casar com um homem mais velho, Martino (José Mayer), para não prejudicar a sua honra. Enquanto isso, em São Paulo, Toni conquista um trabalho com os judeus Ezequiel (Gilbert Stein) e Tzipora (Eliana Guttman), que o abrigam em sua casa e o ajudam a se estabelecer. O rapaz se envolve com a filha deles, a bela Camille (Ana Paula Arósio) e, na Itália, Martino e Maria tiveram que fugir para o Brasil depois dele se envolver em conflitos políticos, resultando no seu assassinato assim que ele chega no país. Assim, Maria fica viúva e livre para procurar seu amado, mas a ciumenta e apaixonada Camille se mostra contra o amor dos dois, e faz de tudo para manter seu relacionamento com Toni e deixar Maria o mais longe possível do rapaz.

Tramas Paralelas

Esperança possui outras histórias de destaque. Uma delas é a trajetória de Nina (Maria Fernanda Cândido), operária da fábrica de Humberto (Oscar Magrini) e vítima recorrente do assédio dele. Esse fato atrai o ciúme de Eulália (Gisele Itié), amante do empresário e que fica impassível a fixação dele por outra mulher. No decorrer da novela, Nina se torna líder da greve dos operários por melhores condições de trabalho. Por meio da personagem, o autor discutiu questões trabalhistas e as mazelas causadas pela mão de obra feminina na época.

Em outro núcleo da novela vivem os filhos dos humildes donos de sítio Vincenzo (Othon Bastos) e Constancia (Araci Esteves): os irmãos Caterina (Simone Spoladore) e Marcello (Emílio Orciollo Netto). Eles levam a frente a rivalidade dos pais com a poderosa fazendeira Francisca (Lúcia Veríssimo), uma viúva amarga que deseja comprar suas terras para ampliar seus negócios. Porém, os dois acabam se apaixonando pelos filhos de Francisca, Mauricio (Ranieri Gonzalez) e Beatriz (Miriam Freeland), respectivamente, que procuravam alfabetizar os moradores da região, causando incômodo nas famílias do local. A situação piora ainda mais quando a fazendeira se casa com Farina (Paulo Goulart), um calhorda que ambiciona sua fortuna. Também temos a encantadora Justine (Gabriela Duarte), uma cafetina que renega sua paixão pelo estudante de direito Marcos (Chico Carvalho) com receio de manchar a sua reputação.

Em 2002, novela das nove fracassou em audiência, teve afastamento de autor  e briga nos bastidores – TV Foco
Rosa (Eva Wilma) e Genaro (Raul Cortez) ao lado do filho Toni (Reynaldo Gianecchini) em cena da novela “Esperança”. Imigração foi novamente temática central em uma novela de Benedito Ruy Barbosa. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Não podemos deixar de lembrar da pensão de Mariusa (Regina Maria Dourado), um espaço de discussões políticas acaloradas entre os universitários, que debatiam temas como Getulismo, Estado Novo, a decadência dos barões do café e a Revolução Constitucionalista de 1932, histórica batalha dos rebelados paulistas contra as tropas federais. Durante a novela, os estudantes se alistavam na guerra e lá, o português José Manoel (Nuno Lopes), apelidado de “Murruga” pelos colegas, apaixona-se pela enfermeira voluntária Nina (Cândido), em um dos pontos altos do enredo.

Produção

As gravações da trama começaram em abril de 2002 e tiveram como cenário a pequena cidade italiana Civita di Bagnoregio, localizada a 105 km de Roma, no norte da Itália. Uma das diretrizes utilizadas como estética da novela foi o neorrealismo italiano, como se viu nos figurinos, na produção de arte e na fotografia da obra. A equipe viu palestras sobre mitologia, ministradas por Isabela Fernandes, e sobre a década em que se passa a narrativa, com o historiador Nicolau Sevcenko.

A produção fez nevar na cidade, manipulando quatro máquinas de fazer espuma e enchendo de sal a calçada de pedras, nas cenas do cortejo fúnebre de Giuseppe (Walmor Chagas). A praça principal foi decorada para a sequência de uma festa popular. As cenas tiveram a participação de 300 figurantes locais e do ator italiano Massimo Ciavarro (Luigi). O prefeito da época, Bagnoregio chegou a afirmar, em clima de brincadeira, que Civita passou por dois terremotos: o de 1695 e o causado pela presença da equipe da trama. A produtora italiana Progetto Visivo, de Roberto di Laurentis, foi contratada para dar uma base à equipe brasileira na cidade.

A novela foi essencial para realizar um panorama social do estado de São Paulo. Nesse sentido, os imigrantes tiveram participação efetiva no processo de industrialização do local e na formação do movimento operário. Dados do Memorial do Imigrante precisaram que naquele período de produção da novela, por volta de 2,5 milhões de imigrantes, de aproximadamente 70 nacionalidades diferentes, entraram em São Paulo desde a segunda metade do século dezenove até 1949. Como fez em outras narrativas de sua autoria, Benedito Ruy Barbosa voltou a mostrar em Esperança a vida desses imigrantes. Inclusive, a novela foi imaginada para ser uma continuação de Terra Nostra (1999), e nomeada como Terra Nostra 2. De acordo com Benedito, ele percebeu que não conseguiria dar continuidade às historias promovidas na novela anterior e propôs uma nova trama ainda que com o mesmo tema central, ou seja, a imigração.

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Ana Paula Arósio interpretou Camille em “Esperança”. Atriz fez uma de suas melhores personagens em televisão com uma interpretação visceral em cena. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Diversas cenas da novela mereceram destaque pelo afinco na reconstituição de época e na preocupação com os detalhes. Uma delas foi durante o casamento judaico de Toni (Reynaldo Gianecchini) e Camille (Ana Paula Arósio). Por volta de 120 figurantes atuaram na gravação, que contou com a participação do chazan Davi Jair, cantor judeu que ficou à frente do pai e da noiva, levando-os ao altar. A cantora judia Varda também fez uma apresentação, acompanhada de sua banda, e as danças foram coreografadas pela judia Dalia. O detalhismo podia ser visto até nas guloseimas preparadas para o evento, onde não faltou o tradicional fludn, um docinho de nozes que representa a fertilidade e prosperidade.

Mais de três mil peças de roupas e acessórios formavam o figurino da novela. Fotografias, livros e pinturas foram utilizados como fontes de referência. Inúmeras peças foram obtidas em brechós e usadas como modelo na confecção das roupas.

Alguns atores tiveram aulas preparatórias para interpretar seus personagens em Esperança. Raul Cortez e Reynaldo Gianecchini, por exemplo, tiveram aulas de piano e o mesmo Gianecchini ainda teve aulas de canto. Ainda, parte do elenco realizou aulas de expressão corporal com Nelly Laport, e os intérpretes do núcleo italiano ganharam o acompanhamento da professora de italiano Cecilia Casini.

Bastidores e curiosidades

Esperança não foi um grande sucesso, muito por conta da falta de inovação da obra e principalmente, por problemas nos bastidores da produção. A novela sofreu atrasos na entrega de capítulos, o que levou a gravação de cenas na véspera ou até mesmo no dia de sua exibição. Para resolver essa situação, a Globo sugeriu ao autor, Benedito Ruy Barbosa que dividisse os textos com outro autor mas, com a sua recusa, a emissora chamou Walcyr Carrasco para assumir a autoria da trama, a partir do capítulo 149. Com a entrada de Carrasco, a história ganhou novos desdobramentos e personagens e contou com a colaboração de Thelma Guedes para auxiliar nos trabalhos.

Desastre: em 2002, Globo tentou fazer nova Terra Nostra, mas se deu mal -  TV História
Laura Cardoso (Dona Madalena), Maria Fernanda Cândido (Nina) e o português Nuno Lopes (José Manoel/Murruga) em cena de bastidores da trama. Destaques no elenco secundário marcaram a obra do horário nobre global. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Inicialmente, Rodrigo Santoro e Marcello Antony foram convidados para interpretar Samuel, mas recusaram e o papel ficou para o cantor Paulo Ricardo, que desejava se lançar como ator. A estreia do ex-vocalista do RPM na trama aconteceu em 19 de novembro de 2002. Esperança foi também a última telenovela da atriz Zilka Salaberry e do ator José Lewgoy: Zilka faleceu no dia 10 de março de 2005 e José em 10 de fevereiro de 2003.

Gianfrancesco Guarnieri fez uma breve participação na novela como Pellegrini, amigo do escultor Agostino (Cláudio Correia e Castro), que concorda em se passar por padre para fazer o falso casamento de Toni e Camille. Inquieto por ver o protegido italiano casado com a judia, Agostino inventa um casamento falso em seu ateliê, sem a aprovação dos dois.

Uma das cenas mais marcantes da novela aconteceu no ateliê onde Toni (Giane) trabalhava na história. Ana Paula Arósio e Reynaldo Gianecchini conferiram tanta veracidade a uma cena de discussão do casal Camille e Toni que ambos se feriram durante a gravação. Ana Paula torceu o tornozelo direito, e o ator teve dentes quebrados quando Camille, em um rompante de fúria, destruiu a estátua feita por Toni, logo depois de ouvir o marido se declarar à obra, chamando-a de Maria. Gianecchini teve de realizar uma restauração dentária e só voltou às gravações três dias depois do ocorrido.

O figurante italiano de apenas oito anos, Alessandro Petricca, interpretou o protagonista Toni (Reynaldo Gianecchini) quando criança nas gravações em Civita di Bagnoregio. A bicicleta utilizada pelo menino em cena é a mesma usada no filme O Último Imperador (1987), de Bernardo Bertolucci. Já a bicicleta manuseada por Gianecchini nas cenas de Toni adulto foi remontada pela equipe de produção de arte para ficar idêntica à bicicleta de Toni menino.

Assim como seu personagem, o cantor Gilbert é judeu egípcio também na vida real. Além de fazer o pai de Camille (Ana Paula Arósio), ele gravou para a novela a canção Jerusalém de Ouro, em hebraico e português. Em 17 de agosto, o ator e cantor, que interpretava Ezequiel na trama, passou mal durante as gravações e foi levado ao hospital. O motivo do mal-estar do ator foi por conta da forte emoção durante uma cena que lhe deixou emocionado.

Programa Atualize: Especial Novelas: Esperança (2002)
Francisca (Lúcia Veríssimo), Padre Romão (José Lewgoy) e Farina (Paulo Goulart) nos bastidores de “Esperança”. Lewgoy interpretou seu último papel na novela de Ruy Barbosa e Walcyr Carrasco. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Em 27 de agosto, o ator Luís de Lima, intérprete de Antonio, pai de José Manoel (Nuno Lopes), morreu durante a narrativa. O ator já se encontrava internado há mais de 1 mês. Para dar prosseguimento dramático ao romance de José Manoel com Nina (Maria Fernanda Cândido), que não era aceita pela família do rapaz, Beatriz Segall entrou na trama, para viver Antonia, a mãe do português.

O ator Nuno Lopes também sofreu um acidente na praia, quando uma prancha lhe atingiu na perna. Mesmo depois do incidente, o ator não precisou se afastar das gravações. Porém, o mesmo não aconteceu com outra atriz da novela. Em 21 de janeiro de 2003, Ana Paula Arósio deixou a novela devido a problemas de saúde, mas retornou a tempo de concluir suas cenas.

Esperança ainda marcou a estreia do ator paranaense Ranieri Gonzalez em um papel de grande relevância no folhetim. Até aquele ano, ele só havia realizado pequenas participações na novela Força de um Desejo (1999) e no seriado A Justiceira (1997).

A trama foi parodiada pelo programa humorístico Casseta & Planeta, Urgente! assim como fazia com todas as novelas do horário nobre da emissora à época. A novela foi parodiada com o nome de Semelhança. O título seria Terra Nostra 2, mas a pedido do autor Benedito Ruy Barbosa, o o nome foi alterado. Porém, a sátira Semelhança também não agradou ao autor.

A produção foi a primeira do horário nobre a ser ameaçada de ser classificada para 16 anos, devido a uma cena onde Priscila Fantin deixou os seios de fora, durante a exibição do primeiro capítulo da trama. O Ministério da Justiça recebeu várias denúncias de telespectadores.

A novela rendeu um livro intitulado A Década de 30 Através da Novela Esperança, da Editora Globo, com informações sobre a obra, o momento histórico e a produção da novela.

O folhetim nunca foi reapresentado no Brasil.

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O português Nuno Lopes estampou a capa da trilha internacional da novela, uma das três trilhas lançadas da produção. (Foto: Divulgação/Som Livre e TV Globo)

Exibição Internacional

Esperança não atingiu os índices de audiência almejados pela emissora, mas fez sucesso no exterior, sendo exibida em países como Uzbequistão e Rússia, entre outros. A obra foi renomeada para Terra Speranza em uma tentativa de alavancar a venda para emissoras hispânicas. O nome é uma referência a Terra Nostra, de Benedito Ruy Barbosa, um dos maiores êxitos da TV Globo no mercado internacional. Rebatizada de “Terra Nostra 2 – La Speranza“, Esperança foi transmitida na Itália no canal Rete 4. A novela também foi bem sucedida em Israel, no horário nobre, indo ao ar no canal HOT 3 da TV a cabo, com o nome de Terra esperança traduzido para o hebraico. Inclusive, a exibição do casamento judaico de Camille e Toni foi responsável por uma das maiores audiências já registradas no país.

Premiações

Em setembro de 2003, Maria Fernanda Cândido e Emílio Orciollo Netto receberam o prêmio Austregésilo de Athayde, de melhor atriz e ator revelação, respectivamente, por suas atuações na trama. O prêmio é atribuído aos 50 profissionais que mais se destacaram no cenário artístico, cultural e empresarial da cidade do Rio de Janeiro.

Além disso, a novela e sua equipe também foram condecoradas com o Prêmio Qualidade Brasil 2002 em diferentes categorias: melhor telenovela, melhor ator (Raul Cortez), melhor atriz (Priscila Fantin), melhor ator coadjuvante (Othon Bastos), ator revelação (Ranieri Gonzalez), atriz revelação (Giselle Itié), melhor direção (Luiz Fernando Carvalho) e melhor autor (Benedito Ruy Barbosa).

Ainda, Esperança foi a grande vencedora do Prêmio Contigo de 2003, com as vitórias de Priscila Fantin (melhor atriz), Raul Cortez (melhor ator), Giselle Itié (melhor atriz revelação), Maria Fernanda Cândido (melhor atriz coadjuvante), Paulo Goulart (melhor vilão) e Benedito Ruy Barbosa (melhor autor), Beth Filipecki (melhor figurino), Raul Travassos (cenografia), além de ser premiada como a melhor novela do ano.

Abertura

A abertura de Esperança mesclava cenas de objetos como pianos, malas e guarda-chuvas em computação gráfica, com as cenas do casal protagonista, Toni e Maria. Além disso, também se faziam presentes imagens de época da cidade de São Paulo, trens ferroviários e trabalhadores nas lavouras. O tema de abertura da trama foi composto por Marcelo Barbosa (filho de Benedito Ruy Barbosa), Luiz Schiavon e Nil Bernardes. A gravação ganhou versões nos quatro idiomas falados pelos imigrantes do folhetim. Na primeira semana de exibição da novela, a música-tema foi cantada em italiano (por Laura Pausini); nas semanas posteriores, em hebraico (por Gilbert), espanhol (por Alejandro Sanz) e português (por Fama Coral).

Trilha Sonora

Foram lançados três CDs da trama: um com a trilha nacional (capa com a atriz Priscila Fantin), outro com as canções internacionais (capa com o português Nuno Lopes) e um terceiro com a trilha instrumental (capa somente apresentava o logo da novela), que levou a assinatura do maestro John Neschling, autor de 30 canções inéditas. Neschling também trabalhou com Luiz Fernando Carvalho na minissérie Os Maias (2001).

Além do tema de abertura em quatro idiomas, outras canções tiveram destaque em Esperança. Na trilha nacional tiveram: “Eu e o Sabiá” de Chitãozinho & Xororó (tema de Beatriz e Marcello); “Vem Sonhar”, uma versão brasileira da canção italiana “Parlami D’amore Mariù” na voz de Leonardo (tema de Maria e Toni); “Onde Está o Meu Amor” do grupo RPM (tema de João Manoel e Nina); “Milagreiro” do cantor Djavan (tema de Toni), entre outras. Já os temas internacionais de destaque apresentava “J’ttendais” da canadense Celine Dion (tema de Justine); “Ti Amo” do italiano Sergio Endrigo (tema de Toni); “Tu” da atriz e cantora soprano inglesa Sarah Brightman (tema de Maria); além de “Yolanda”, interpretada pelo cantor/compositor Chico Buarque (tema de Francisca e Martino).

Programa Atualize: Especial Novelas: Esperança (2002)
Camille (Ana Paula Arósio) e Toni (Reynaldo Gianecchini) em cena da novela Esperança. Apesar de um início promissor, trama sobre imigração amargou uma das piores audiências do horário nobre global. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Audiência

O primeiro capítulo de Esperança teve uma média de 47 pontos, índice idêntico ao da sua antecessora O Clone. O último capítulo da obra marcou 50 pontos, bem inferior a O Clone, que obteve 62. Por um bom período, o folhetim amargou a menor audiência de um último capítulo do horário, até ser ultrapassada pela novela Duas Caras, de Aguinaldo Silva e exibida em 2007, que atingiu 47 pontos no capítulo final. Sua média geral foi de 38 pontos, considerada irregular pela emissora na época. Foi a segunda menor audiência do horário da década de 2000, ultrapassada somente por Viver a Vida, de Manoel Carlos e exibida em 2009, que logrou 36 de média geral.

Fontes: Sites Memória Globo, Wikipédia e Teledramaturgia.

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