Há exatamente 66 anos, viria ao mundo uma das atrizes mais respeitadas e queridas do meio artístico: Elizabeth Savalla. Nascida e criada em uma família de classe média paulistana, a atriz começou a atuar na tv em 1972 com “A Casa Fechada”, de Roberto Gomes, um teleteatro da TV Cultura dirigido por Antunes Filho. Porém, seu nome passaria a ser reconhecido por todos quando foi indicada pelo ator e diretor Antonio Abujamra para estrelar novelas globais pelas mãos de Cassiano Gabus Mendes. A partir daí, colecionou diversos papeis de sucesso em tramas que fizeram com que fosse lembrada com carinho por boa parte dos noveleiros. Por esse motivo, vamos relembrar 10 papeis marcantes na carreira de Savalla e porque ela é considerada uma estrela da televisão brasileira.
10° Lugar: Carina (Pai Herói/1979)
Apesar de uma personagem sofrida e mesmo sem a mesma repercussão que a novela anterior de Janete Clair, onde interpretou Lili (falaremos dela mais a frente), Carina também é bastante lembrada pelos saudosistas e pôde ser revista na íntegra pelo Viva depois de Pai Herói, da autora, ter sido reprisada no canal por assinatura entre 2016 e 2017.
9° Lugar: Marcela (Plumas & Paetês/1980)
Com a farsante Marcela, mais uma mocinha na carreira, Savalla faria sua única novela do autor Cassiano Gabus Mendes, dono de diversos sucessos das 7 da noite global. Mais um papel marcante na carreira da atriz que fazia par romântico com Claudio Marzo na trama.
8° Lugar: Bruna (Pão Pão, Beijo Beijo/1983)
Primeira vilã na carreira da atriz, Bruna também é bastante lembrada pelos noveleiros mais nostálgicos. Mais uma vez, Savalla contracenava com Cláudio Marzo com quem foi par romântico em Plumas & Paetês.
7° Lugar: Lilian/Lili (O Astro/1977)
Depois de viver a Irmã Angélica no ano anterior em Estúpido Cúpido (1976), de Mário Prata, Savalla estreou em uma novela de Janete Clair e fez bonito como a desbocada Lili, uma das personagens centrais da trama. O sucesso de O Astro foi tão grande que tumultuou a vida da atriz, que conta: “A mãe do Marcelo (Picchi, ex-marido) faleceu quando eu fazia O Astro. No enterro, os fãs destruíram o cemitério. Tive que sair correndo”, afirma.
6° Lugar: Cunegundes “Boca de Fogo” (Êta Mundo Bom/2016)
Mais uma personagem marcante em sua carreira, Cunegundes tinha um ar teatral que rendeu o sucesso da personagem, principalmente quando era chamada de “Boca de Fogo” pelos seus desafetos da trama. Em entrevista ao site Notícias da TV ela falou sobre a personagem. “Nós fizemos aula de preparação para termos o sotaque de todos parecidos, como se tivéssemos nascido naquele lugar. Eu também pedi a ajuda do meu filho Thiago Picchi, porque ele também é diretor e tem uma visão de direção que que gosto muito. Ele me ajudou bastante na construção da Cunegundes. Às vezes, ele falava: ‘Olha lá, mãe, está exagerando. Não é para fazer humor nesse momento, ela é forte, as pessoas têm de acreditar’, pontua.
5° Lugar: Imaculada (A Padroeira/2001)
Depois de cinco anos afastada das novelas (seu último folhetim havia sido ‘Quem e você’ (1996), Savalla retorna em seu primeiro trabalho com o autor Walcyr Carrasco. Com essa personagem cômica, ela despertou o interesse do público infantil, ao ponto até de ser homenageada no dia das mães pelo programa Gente Inocente (2000-01), apresentado por Márcio Garcia.
4° Lugar: Jezebel Canto e Mello (Chocolate com Pimenta/2003)
A grande vilã, irmã de Ludovico (Ary Fontoura) e mãe adotiva de Bernardete (Kayky Brito). Mais um grande personagem na carreira da atriz que mais uma vez era escalada para uma novela de Walcyr Carrasco. O apreço do escritor por Savalla é tão grande que ela também fez parte de suas cinco produções seguintes. Entre as quais estão: Alma Gêmea (2005), Sete Pecados (2007), Caras & Bocas (2009) e Morde e Assopra (2011).
3° Lugar: Malvina (Gabriela/1975)
Um dos seus melhores papeis em televisão, graças a novela Gabriela, de Walter George Durst, Elizabeth venceu o prêmio de melhor revelação da televisão brasileira de 1975 da APCA, além do Troféu Imprensa de personalidade feminina. Além disso, com apenas 21 anos, passou a ser uma das atrizes mais requisitadas para trabalhos na Globo.
2° Lugar: Auxiliadora (Quatro por Quatro/1994)
Depois de mais de sete anos afastada dos folhetins (seu último papel em novelas foi como Renata em Hipertensão), Savalla retorna com uma grande personagem e pela primeira vez com o autor Carlos Lombardi. Outro grande momento na sua carreira e que mostrou uma mistura entre o seu lado cômico e dramático como um ponto forte na sua interpretação como a divertida Auxiliadora.
1° Lugar: Márcia do Espírito Santo (Amor à Vida/2013)
Ex-chacrete (dançarina do programa do Chacrinha), conhecida como Tetê Para-choque e Para-lama. Engraçada e despachada, sobrevive vendendo cachorro-quente na rua 25 de Março. Em mais uma novela de Walcyr Carrasco, com Márcia, Savalla retornou ao horário nobre global depois de quase trinta anos (sua última personagem havia sido a Isadora de Partido Alto, em 1984). Um personagem de grande sucesso de público e crítica e que rendeu à atriz o APCA de melhor atriz de 2013.
E para você, qual personagem foi mais marcante na carreira de Elizabeth Savalla? Conte nos comentários!
Fonte: Memória Globo e Wikipédia.
Para mim uma das maiores atrizes da teledramaturgia.
Grande atriz e grande admiração pelo seu trabalho.
Uma novela : poderia citar várias pois gosto de todos seus personagens mad vou citar aqui Isadora de Partido Alto.
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